Os cursos digitais estão em moda, principalmente depois da pandemia. Por não ter os custos altos de um curso presencial e também, devido ao excesso de oferta, de uma maneira geral, eles têm um preço reduzido e algumas vezes bastante facilitado para o interessado. Se o aluno estiver com vontade de estudar, aprender um assunto novo, não faltará oportunidades de se aprofundar com tanta oferta. Nesse cenário, os critérios de escolhas dos cursos precisam considerar fatores intrínsecos do aluno, pois o conhecimento precisa ser qualitativo e não quantitativo. Vamos agora colocar um roteiro de seis passos para analisar o momento do interessado em adquirir os cursos digitais objetivando ter uma maior aderência e eficiência com o que será aprendido.
- 1. A Necessidade do aprendiz de saber:
Trata-se do porquê, o que e como aprender. O Conteúdo precisa fazer sentido, e para isso ele precisa entender qual será a relevância do mesmo, seja para sua vida pessoal, seja profissional. Conhecendo isso, ele ficará mais aberto a novos conhecimentos e, consequentemente, mais engajado para ampliar sua rede de contatos na nova área, fator adicionalmente fundamental para o aprendizado
2. Autoconceito do aprendiz:
No curso digital o aluno deve saber que ele próprio será o gestor, terá autonomia para estudar quando quiser. Desta forma, o retorno do investimento feito dependerá dele em quase tudo.
3. Experiência anterior
O Conteúdo deve ter sintonia com a experiência do aluno, isso proporcionará uma maior vontade de aprender bem como ficará mais enraizado com outros aprendizados da história de vida. Se for um assunto que nada tenha a ver com a história do aluno poderá ser entediante e será uma barreira a mais para aprender.
4. Prontidão
Não adianta nada comprar o curso digital barato se não tiver prontidão para aprender. Essa prontidão pode ser planejada pelo aluno antes de adquirir o curso, mas é importante ter metas de estudos diários, montar um controle de assuntos lidos, principais dúvidas e analisar as avaliações.
5. Orientação para a aprendizagem
Deve buscar uma aplicação prática, de preferência de curto prazo, no conteúdo a ser aprendido. Caso contrário, a tendência será não se motivar no aprendizado.
6. Motivação para aprender
A motivação poderá ser externa e interna. Exemplo de motivação externa é obter um melhor emprego, salário mais alto. No caso de motivação interna tem-se autoestima, status, qualidade de vida.
Enfim, esses seis pontos são os critérios decisivos para escolher o curso digital mais adequado ao momento do aluno. O comprador do curso digital precisa ter em mente que a figura do professor tradicional não estará presente para cobrar estudo ou dá “feedback”, dependerá exclusivamente dele próprio e por essa razão, seguir esses passos serão de suma importância. Faça uma boa escolha!
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