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Brasileiros atentos à nossa política monetária

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As teorias econômicas embasaram diversos modelos de projeção e servem para projetar como ficará as finanças públicas diante de diferentes situações. Esses cenários calculam como ficará o equilíbrio fiscal mostrando a necessidade de ajustes na economia, sobretudo utilizando-se os instrumentos fiscais e monetários.

Quando temos uma situação como essa da pandemia, pega-se diversas analogias para projetar as possíveis saídas da crise. Pois bem, essa crise diminui arrecadação e aumenta os gastos para tentar domar o Coronavírus. Sendo assim, nem precisaria de modelos para prever que teremos sérios desafios fiscais pela frente e que deverá ser ajudada pela política monetária, ou seja, juros baixos em cheque!

Vamos entender:

Havendo uma deterioração fiscal, isso pressionará a inflação. As economias com histórico de inflação alto, como é o caso do Brasil, caso haja uma deterioração fiscal, poderá induzir a um aumento de inflação simplesmente por meio de monetização da dívida interna.

E o que isso quer dizer?

As correções dos títulos projetam aumentos ou diminuição decorrentes de expectativas futuras. Na prática, as expectativas de inflação no horizonte e um ou dois anos, tendem a ser altamente correlacionados com a trajetória de inflação recente e isso vai influenciar diretamente nos títulos do Governo. Esses títulos serão comprados pelas pessoas nas aplicações financeiras (nós financiamos o Governo).

O problema que não se consegue prever é o grau de possibilidade de ingerência política nessas variáveis, isso sim poderá gerar uma expectativa negativa sem embasamento em modelos econométricos. Nessa situação, ninguém saberá o quanto Banco Central será capaz de fazer o necessário para trazer a inflação de volta à trajetória das metas.

O Brasil vem experimentando, desde 2016, um novo ambiente, com taxa de juros em patamares internacionais, títulos públicos sem prejuízo com ganho em relação à inflação. Nesse ambiente saudável construído a muito custo, precisamos torcer e ficar atentos para não ser deteriorado pelas questões fiscais oriunda dos gastos, absolutamente necessários em 2020, decorrente da pandemia.

Neste sentido, a política monetária, responsável por aumentar ou diminuir juros, deverá ficar bem atenta e ficar de prontidão, vamos aguardar para ver.

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