A economia mundial foi atingida ao mesmo tempo com dois pesados choques: um foi o choque de oferta e demanda com o Corona Virus e ou outro foi a queda no preço do petróleo derivado da disputa entre sauditas e russos. O que isso tem a ver comigo? Bom primeiro vamos fazer um resumo do que se prevê para cada país e depois o como deverá ser no Brasil.
As autoridades monetárias e fiscais de todos os países estão reagindo deforma diferente para não deteriorar suas economias, vamos ver cada uma.
CHINA: as atividades começam a normalizar mais o crescimento previsto deve cair de 5,8% para 5,3%
AREA DO EURO: como a epidemia está em fase de aceleração o impacto econômico deverá levar o crescimento para cerca de 0,6% antes era de 1%.
JAPÃO: deve estagnar, estava antes previsto um crescimento de 0,4%
EUA: como a economia americana estava com um bom dinamismo, com desemprego próximo das mínimas históricas, deve ser a mais resiliente de todas e manter um crescimento próximo de 2%, ajudando inclusive a economia global. Em suma, as economias com fundamentos mais sólidos tendem a reagir melhor que as mais frágeis. Capacidade de resposta com política monetária será um diferencial embora de uma maneira geral, a margem de manobra é estreita, pois, as taxas de juros de uma maneira geral já estavam muito baixas e as dívidas pública elevadas. Em outras palavras, os instrumentos de política monetária terão pouco para agregar face a crise. Assim sendo, instrumentos não convencionais precisarão ser utilizados ou ativar uma política fiscal mais agressiva, como por exemplo: aumento de gastos em infraestrutura que contribuam para geração de emprego e renda (além de gastos para combater a própria epidemia). Em outras palavras, não tem resposta fácil para a crise.
E como fica as economias que não tem essas alternativas, como é o caso do Brasil? Bom, nesse caso será exigido um grau ainda maior de “não convencional”. No entanto, temos a lei de responsabilidade fiscal que impede gastos maiores que o previsto no orçamento. Além disso, a crise, por si só, já diminuirá a arrecadação. Resta então como alternativa aumentar gastos (fora do orçamento) em resolução de problemas relacionados a epidemia mas sem focar em infraestrutura como será feito nos países desenvolvidos, ou seja, nossa margem de manobra nessa situação é bastante limitada para mitigar o efeito do Corona Vírus, vamos precisar ser o que sempre fomos, bastante criativo.
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