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DIANTE DA CRISE JUROS DEVERIAM CAIR AINDA MAIS

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Nossa economia que já estava lenta, poderá desacelerar ainda mais com a crise.

Momento agora é de repensar os instrumentos monetários para enfrentar a nova crise econômica. Alguns instrumentos de política econômica do Governo têm efeitos mais rápidos, outros aparecem de forma lenta. Um dos que tem efeito mais rápido é a taxa de juros. O fato é o seguinte: nossa economia que já estava lenta, poderá desacelerar ainda mais com a crise. Os efeitos macroeconômicos se transformarão em microeconômicos de forma muito rápida, por exemplo: um hotel deixa de reservar quartos, passagens deixam de ser vendidas, restaurantes deixam de vender, isso considerando apenas uma situação.

A projeção anterior de crescimento do PIB brasileiro era a poucos dias atrás de 1,5% e uma inflação em torno de 3,5% ao ano. Um ponto positivo é nosso sistema financeiro: os bancos são muito sólidos e saudáveis, assim sendo, não temos sinais de crise financeira pela frente, mesmo diante desta crise global. No entanto, medidas com extrema cautela devem ser repensadas. Uma delas que estão a disposição para evitar uma desaceleração ainda maior é cortar ainda mais a taxa básica de juros. Na Europa, por exemplo, se trabalha com juros reais negativo com expectativa de ficar ainda mais negativo.

Diante do cenário, qual será a resposta do Banco Central? Então, quando estamos atuando numa tendência e algo muito forte acontece, não devemos mudar a direção, mas podemos intensificar a ação, certo? O Banco Central já vinha gradualmente cortando a taxa básica de juros e mostrando uma tendência de continuar reduzindo. Com esse raciocínio, um corte ainda maior seria necessário objetivando estimular nossa economia. A “cautela” sempre repetida pelo Banco Central não deveria continuar. A atual política monetária poderá gerar problemas ainda não identificados e desacelerar ainda mais nossa economia. O mundo todo está reduzindo juros e não há razão para o Brasil ter a mesma velocidade de redução programada antes da crise pois nosso crescimento previsto de 1,5% poderá ser ainda menor agora.

Outro ponto para ser levado em consideração, justificando a estratégia de redução mais rápida descrita acima são nossas contas públicas. O Brasil vai ter nos próximos dez anos um déficit primário elevado e com essa crise, que diminuirá a arrecadação, deverá piorar ainda mais as contas.

Isso impulsiona a necessidade de reduzir ainda mais as taxas, mesmo que tenha algum risco, pior é não fazer nada. Adicionalmente, ajudaria muito a melhorar nosso cenário interno a probabilidade de aprovação das reformas. Diante da frágil coordenação política do Governo as probabilidades são baixas, mas quem sabe “se todos pensarem em todos”, se unirem com um único objetivo,  conseguiremos ver este cenário mais otimista e será mais um ponto positivo a nosso favor.

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