Como foi o ano de 2019?
Ano de 2019 foi um grande ano para os fundos imobiliários. Para quem não entende como funciona, os fundos captam dinheiro de investidores e aplicam em algum ativo que irá rentabilizar os investimentos feitos. De modo que, no caso dos fundos imobiliários, ele aplica em ativos imobiliários e operações de crédito que tem como garantia os imóveis. Isso foi proporcionando principalmente devido à queda nas taxas de juros que possibilita operações de empréstimo de crédito imobiliário de longuíssimo prazo, matéria-prima para este tipo de fundo. Diante desta possibilidade os investidores chegam aos montes para procurar esses ativos de longo prazo investindo nestes fundos. Certamente, com esses investimentos há um aumento de recursos para o setor imobiliário onde antes ficava restritos praticamente as operações de caderneta de poupança. Para se ter uma ideia, a expectativa de 2019 para esses recursos calcula-se que ficará próximo de R$ 35 bilhões.
Qual o interesse dos investidores?
Além do interesse dos investidores de aplicar nestas operações, há outra razão para o aumento desta “montanha” de recursos. A liquidez destes ativos (destas operações de empréstimos) colabora e muito. Como são ativos com garantias reais, ou seja, com garantia de imóveis, cria-se um mercado secundário, um segundo mercado de compradores interessados nos papéis que foram comprados pelos primeiros investidores. Nos EUA, por exemplo, esse segundo mercado representa mais de 4 vezes o primeiro. Já no Brasil está só começando. Como ficará a cabeça destes investidores nos próximos 2 anos é uma pergunta otimista a ser feita. Considerando as faltas de opções de investimento em ativos, de boa rentabilidade, a pessoa física passa também a querer investir preferencialmente nestes fundos garantidos por operações imobiliárias, os tais fundos imobiliários.
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