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NOSSO PIB: VARIÁVEIS CONTROLÁVEIS E INCONTROLÁVEIS NA SUA PREVISÃO.

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Após um crescimento do PIB em 2019 de 1,1% a aposta agora para 2020 é de 1,5%. Vamos destrinchar primeiro esses números de 2019 para depois entender o que se espera de 2020, sem “economês” com uma linguagem bastante clara.

Em 2019 tivemos problemas externos, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China, que desacelerou as economias dos dois maiores parceiros comerciais do Brasil. E dificuldades internas, como a demora na tramitação da Reforma da Previdência. Com relação à indústria, ela foi atrapalhada em 2019 pela crise da Argentina e o problema em Brumadinho, com efeito na indústria extrativa. O ano de 2019 só não foi pior porque foi puxado mais pelo consumo interno que teve incentivo do FGTS ainda assim com impacto menor do que o esperado.

Agora vamos falar de 2020: A projeção era uma pouco maior, de 2%. Reduziu na média para 1,5% (a última vez que crescemos mais que 2% foi em 2013) devido a uma queda acentuada nas atividades da China, muito em decorrência do Corona Vírus. Argentina não deve mudar neste ano e não está sendo projetado uma nova Odebrech ou Brumadinho. Assim sendo, logo de cara já teremos um cenário melhor.

De uma forma geral, embora o crescimento não seja o ideal, as coisas não estão fora de controle. Por essa razão o Banco Central está sendo cobrado para ter maior controle do dólar que se aproxima de 4,60, um dos piores desempenhos percentuais entre as principais moedas do mundo. Embora a depreciação do real tenha fundamentos econômicos, como juro baixo e a dificuldade de a economia deslanchar, os agentes financeiros começam a ver esses movimentos como exagerados recheados com muita especulação. Não que o preço do cambio deva ser artificial, as leis de mercado são os melhores parâmetros. Não que o Brasil seja um país com grau de investimento com baixo endividamento. No entanto, como o Banco Central pode intervir, a crítica é que as intervenções poderiam ser um pouco mais fortes, não justifica ficarmos com as piores variações de desvalorização perante outros países mais instáveis.

Na verdade, o que realmente devemos preocupar é nosso baixo nível de investimento. Existem algumas hipóteses: uma delas é que em 2019 a indústria passou por um forte ajuste de estoque. Nessa hipótese inclui-se também as construtoras (segmento de construção civil) que também precisou focar mais nos estoques que em novas vendas que puxa construção. Uma segunda hipótese é a de que o dólar alto encareceu a importação de bens de capital, parte importante na composição do investimento. Atrelada a esse baixo investimento está também nossa baixa produtividade que dificulta investimento por parte dos investidores.

De uma maneira geral temos para 2020 notícias ruins que não irão se repetir e outras que possivelmente ainda vão se manter. Assim sendo, mesmo tendo variáveis incontroláveis tais como Corona Vírus temos do nosso lado positivo o encaminhamento das reformas. Obviamente isso vai depender da interação entre Governo e congresso (variável não controlável) mas de qualquer forma, embora a taxa de crescimento do PIB não seja ainda esperada, sua composição está mais saudável do que nos anos anteriores, vamos acreditar!

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