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NOVO CICLO DE CRESCIMENTO, MAS ALERTAS PERMANECEM

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O rumo da economia brasileira

Estamos iniciando uma nova década e tudo indica finalmente que a economia brasileira vai entrar numa rota de crescimento tendo a política monetária através do aquecimento da economia doméstica como principal motor acelerador. Diferentemente do fim de 2018 quando um número considerável de instituições esperava uma expansão na casa dos 3% do PIB em 2019, agora o otimismo está mais contido e as projeções estão abaixo de 2,5%. No entanto como existe uma projeção de crescimento alguns economistas apontam para um risco de que as reformas percam o senso de urgência como motivo para cautela. Do lado externo, o crescimento global deve se estabilizar e a guerra comercial entre EUA e China tende a enfraquecer, mas ainda poderá trazer ruídos, assim como as eleições americana.

Contas do FGTS

O impulso temporário do saque das contas do FGTS, que vão até março/20, dará um bom ponto de partida para 2020. Sobre a redução mais intensa da taxa de juros veio no final de julho de 2019 e o efeito disso nas operações de crédito tem um certo “delay”. A expectativa é de que o efeito disso já se sinta no início de 2020 com a esperança de que um aumento do consumo, que veio do FGTS e depois de mais operações de crédito, crie pernas próprias com a ampliação do emprego e expansão da massa salarial. Em outras palavras, a expansão esperada para a demanda das famílias deve ser mais influenciada pelas concessões de crédito do que pela melhora na renda, uma vez que a queda do desemprego será lenta.

Reparem que não estamos falando ainda de recomposição da taxa de investimento do país que também poderá ser impulsionado com a queda na taxa de juros, aliais já deu alguns bons sinais no final de 2019. Assim sendo, a flexibilização das medidas inerentes à política monetária são o único instrumento que explica a recuperação no curto prazo e continuará sendo o principal “driver” por um bom tempo.

No entanto, a preocupação das contas públicas deve persistir. Economistas projetam que o déficit primário só deve zerar em 2023. Neste sentido faz-se necessário aprovar umas das reformas propostas pelo Governo em 2020 pois todas elas ajudarão a melhorar o equilíbrio das constas públicas. Concluindo, dúvidas sempre existirão, cenário, interno, externo, efeito das medidas, chance de aprovação das reformas são incógnitas, mas estamos iniciando um ano de forma otimista com os sinais que temos vistos nestes últimos meses.

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nelson Chaves

otimo