Se em 2020 o crescimento do PIB foi uma frustração, o mesmo não deverá acontecer em 2020, segundo a AMBIMA (Associação Brasileira de Mercado de Capitais). Uma das molas mais importantes para este crescimento é a possibilidade de aquecimento da demanda doméstica face a redução dos juros básicos da economia. De modo que, Juros baixos geram crédito em expansão e recuperação do mercado de trabalho. Mas ainda existem preocupações com a nossa indústria mas de uma forma geral todos andam otimistas, principalmente depois dos sinais de aquecimentos nos segundo semestre de 2019.
E a economia Global?
O crédito para pessoa física tem um papel fundamental para este crescimento. Alguns economistas mais otimistas acreditam que ainda nem sentimos os efeitos dos juros mais baixos, que ainda estão por vir. Se a ala otimista estiver correta, isso apontará para um crescimento ainda maior em 2020, mesmo diante de um cenário externo nebuloso, como é o caso da guerra comercial entre EUA e China. Mesmo também considerando a crise na Argentina que é tem um papel importante nas nossas exportações e que devido a crise naquele país está fazendo os números das exportações caírem a cada ano. O Brasil chegou a exportar U$ 17 bi para a Argentina e recuou para U$ 8 bi com perspectiva de cair pela metade em 2019. Mesmo assim, essa redução seria compensada com o aquecimento do mercado interno como resultados das medidas, entre elas uma maior liberação do FGTS.
Mas 2020 será melhor que 2019?
Com relação a parte fiscal há também motivos para ficarem animados. Com a queda dos juros a trajetória da dívida interna bruta e cai e com aumento da arrecadação isso fica ainda melhor. No geral, a expectativa praticamente unânime dos economistas é que 2020 será um ano melhor que 2019. No entanto todos também acham que esse crescimento vem de forma reprimida uma vez que estávamos estagnados a quase três anos. De qualquer forma, podemos e temos o direito de ficar animados e de forma otimista achar que “o pior já passou”.
