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Bolsa: vale a pena para e empresa ir para o mercado aberto?

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Na semana passada quando falamos do assunto valuation ressaltamos o valor dos ativos intangíveis dentro da empresa que muitas vezes são de difícil precificação. Agora vamos evoluir e falar de empresas que já sabem qual seu valor de mercado e que poderiam facilmente abrir o capital e fazer parte de uma lista de elite de empresas negociadas em bolsa.

Muitas empresas como essas cobiçam em abrir o capital e se tornar uma empresa de capital aberto. Não obstante o charme de fazer parte de uma elite de empresas na bolsa, muitas empresas que poderiam se habilitar para isso preferem ficar onde estão e não ir para o mercado aberto, por quê?

A bolsa e o mercado de crédito

Bom vamos por partes; essas empresas tem acesso facilmente ao mercado de crédito, boa capacidade de geração de caixa, consequentemente poderia contar com todas as alternativas de Funding no mercado tais como Certificado de recebíveis imobiliários, fundos de private equity, entre outros. O problema aqui é que, na visão dessas empresas, vale aquele lema: “time que está ganhando não se deve mexer”!

Como assim? Haverá estranhos na cadeira do conselho, não só cobrando resultados, mas sobretudo sugerindo, entrando no negócio e até atrapalhando o bom desempenho, se for o caso. Na visão deles isso vai desviar o foco da empresa que passará a ter que dá atenção agora para investidores, formatos diferentes de apresentar resultado, roadshow, nova governança, coisas que antes não estavam na esteira operacional, mas que sugam e drenam energia da empresa, em sendo assim, melhor não ter, ou melhor ficar como está.

Capitalização

Na visão empírica deste assunto empresas desse perfil que costumam dá certo de forma prolongada, não tem essa escolha. Embora exista hoje no mercado, interno e externo opções de capitalização (funding) para todos os gostos um dia a empresa numa evolução natural vai se interessar em abrir seu capital indo para bolsa.

Essa evolução natural se dará, não pela necessidade de funding (estágio anterior) mas principalmente pela necessidade de expandir suas fronteira não físicas mais de forma orgânica, ter novos “donos”seja um desejo natural da empresa que chegará num patamar onde ela já não pertence mais aos antigos proprietários mais ao país, quem sabe até ao mundo.

Por: Nelson Chaves.

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