Com a evolução digital o conceito das agências bancárias está mudando. Lembra o tempo que todos os serviços financeiros necessitavam se dirigir para uma agência bancária? Todas as agências tinham um layout padrão: uma entrada com porta giratória, os caixas eletrônicos, depois os caixas físicos e as mesas dos gerentes. Esse tempo “neandertal” ainda encontramos hoje, mas está diminuindo, cada vez mais, ou evoluindo para um novo modelo de atendimento. Já pensou numa agência bancária sem porta giratória, sem caixa físico, com cafezinho self servisse, sem fila e com um serviço de assessoria mais efetivo? Esse será o novo modelo de agência bancária e é para ele que elas irão migrar. Isso porque, o novo tipo de agência precisa fazer sentido para que vai para lá.
Durante a pandemia, 74% das transações foram feitas de forma digital, em alguns bancos isso chegou a 98%, ou seja, não faz sentido ir a uma agência a não ser que ela tenha algum diferencial, que pode ser o atendimento personalizado.
Esse novo formato será também bom para os Bancos pois poderá reduzir os custos em até 40% no momento que as taxas de juros reduzidas reduziram boa parte do resultado dos Bancos. Como esse novo modelo, alguns bancos estão chamando suas agências de lojas. Todas as partes administrativas das agências estão sendo retiradas deixando lá apenas a equipe para fazer negócios.
Como não podia ser diferente, a imagem também sofrerá uma mudança radical. O Objetivo é transformar a ida a uma agência numa experiência boa, quebrando aquela imagem que tínhamos até pouco tempo atrás. Em alguns países eles conseguem até cobrar caso o cliente entre numa agência. E coo fica o profissional que trabalhará nesta agência no futuro: o bancário agora precisa se reciclar, ter maior nível intelectual e conhecimento de produtos financeiros do que era antes. Fazer cursos na área é agora condição para manter a empregabilidade.
