A tecnologia e internet modificam a forma como vemos nosso mundo ao redor e como aprendemos. Mesmo não sendo os indivíduos iguais, existem características que permitem que possamos fazer análises entre as gerações – Baby boomers, X, Y e Z. As pessoas que nasceram depois dos anos de 1980 são chamadas de geração Y e são conhecidas por terem facilidades no uso de tecnologia. Vamos focar aqui nos que nasceram após os anos 2000, A GERAÇÃO Z, sendo as que não acreditam haver vida antes da internet.
Eles são os “nativos digitais”, pessoas na faixa de 20 anos, conseguem executar inúmeras tarefas e possuem uma predisposição para a aquisição de conhecimento numa proporção maior do que as gerações anteriores. Pela prática do uso de mensagens são capazes de trabalhar em equipes virtuais de forma diferenciada. São capazes de transpor do ambiente virtual para o real, ações e atividades de maneira quase transparente, sem a percepção da diferença entre esses dois paradigmas, por exemplo: uma conversa face a face é tão efetiva quanto uma on-line.
A geração Z aceita todo e qualquer tipo de ferramenta que propicie atividades de comunicação, integração social e APRENDIZAGEM para alcançar um resultado. Querem usar a tecnologia em todos os momentos emocionais. O foco não consiste na categoria de tecnologia mais no que ela faz ou poderá fazer. Esse é o enfoque a ser considerado quando da escolha de uma nova ferramenta se estiver objetivando ensinar algum conteúdo para eles. No que se refere ao conteúdo a ser ensinado para a geração Z é mais visual do que as gerações anteriores, transita com facilidade entre as imagens virtuais e reais e adora gráficos, figuras, entre outros. Adora aprender coisas novas e explorar novos assuntos. Toma mais risco e quer enriquecer rápido. E qual o papel do professor no ensino? Será sempre vital, mas neste caso terá uma função mais de agente motivador da aprendizagem. No que se refere aos cursos digitais serão mais receptivos e engajados ao perceberem que o conteúdo poderá levá-los a ganhar muito dinheiro.
Precisamos entender como funciona a cabeça da geração Z. Mudar já não é um processo fácil, mais difícil é entender uma mudança que não tem a ver com nossa geração. Temos hoje um grande desafio; de lidar com esse perfil de aluno, saber como ensiná-lo e desenvolver novas competências utilizando como alicerce a tecnologia.
