Investidor Brasileiro cada vez mais “antenado”
Segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades do Mercados Financeiro e de Capitais), o brasileiro está buscando outros tipos de investimentos, além da tradicional poupança, aprendendo assim a investir em aplicações financeiras menos conservadoras e também diversificar. Eles estão saindo da zona de conforto a procura de opções de maior rentabilidade uma devido a queda na taxa de juros.
A democracia do investimento
Hoje investir é muito mais democrático do que no passado, os mais variados produtos financeiros, com diferentes graus de risco estão disponíveis de forma simples para todas as faixas de renda. Existem hoje inclusive assessorias virtuais que conseguem, a partir de um inteligente questionário, indicar o perfil de cada investidor exemplificando os tipos de aplicações financeiras correspondentes a esse perfil. Essas novas tecnologias vêm ganhando cada vez mais espaço nas finanças e como não dão sinais de que a economia aumentará as taxas de juros essas tecnologias serão cada vez mais utilizadas. Por outro lado, os fundos deverão ser cada vez mais eficientes nas suas administrações, suas rentabilidades históricas serão vistas pelos interessados.
Há aqueles que gostam de apostar em aplicações financeiras com um maior potencial de rentabilidade (ou de perda). Nestes casos entra no dicionário uma nomenclatura recente que agrupa jovens empresas com grande potencial: são as “Disruptivas”. Neste grupo está os novos bancos digitais focados em pequenos nichos de produtos de crédito, mas o forte delas é a tecnologia, inclusive no que se refere a captação de clientes.
Na verdade, estamos vivendo um momento de mudanças muito rápida na forma de investir. Temos aqui mudanças na forma de como decidiremos qual investimento a ser feito e a oferta das opções de investimento também são bem diferentes de 10 anos atrás. Quem vai ganhar a preferência pelo consumidor, cada vez menos interessado em entrar numa agência para conversar com o gerente?
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