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Economia na educação

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A discussão sobre a economia na educação no Brasil sempre vem a tona para justificar algum problema econômico, estrutural ou político. De um lado tem aqueles radicais que querem mudar tudo e de outros os que acham que nossa educação é “imexível”.

O que ninguém pode falar são os dados, por exemplo: o Brasil sempre gastou muito mais com alunos de curso superior do que com alunos do primário ou secundário, esse número em 1998 era de 7,4 vezes e esse número é 3 vezes maior que a dos países desenvolvidos. Como consequência desse baixo investimento na educação básica e primária nossa qualidade de educação é muito baixa.

Grande parte dos alunos saem do ensino com conhecimento limitado de português e de matemática e aqui vai outro dado numérico incontestável: a correlação desse baixo conhecimento com o investimento feito nesse nível escolar. Esclarecendo correlação é igual a relação entre investimento e desempenho ao longo de um logo período, e, novamente, estamos falando de números, não de ideologia.

A Economia na Educação

Mas então o ideal seria diminuir o investimento em curso superior e desloca-lo para o primário? Essa não deveria ser a questão pois se temos uma limitação orçamentaria decorrente do nosso “rombo” nas contas públicas, a reflexão deveria ser o que é mais prioritário para investir, exemplo educação, saneamento, estradas, entre outras.

No caso das universidades, por exemplo, é responsável por grande parte das pesquisas que acabam indo para o mercado e gerando riqueza e aqui vai mais um dado, sem ideologia: existe uma correlação em investimento em P&D e desenvolvimento, nas economias desenvolvidas. Com um processo de parcerias público com privado, por exemplo, numa economia em desenvolvimento, como é a nossa, essa difusão de conhecimento é absolutamente necessária e tende a aumentar.

Acontece que a forma como se valoriza as boas pesquisas e invenções é que deveria mudar para premiar aqueles mais produtivos, ou seja estamos falando de ajustes e manter ou até aumentar investimentos nessa área. Falando de ajustes há de se mudar também o estilo de gestão das universidades públicas, precisam ser administradas com uma visão empresarial, exemplo: orçamento, receitas, investimento, isso não vem acontecendo e a maior parte das universidades pública hoje estão quebradas.

Enfim o tema economia na educação sempre foi e será um assunto polêmico recheado de ideologia, no entanto, há de se ficar mais atentos às correlações daqueles países, como muito menos recursos que nós, que deram certo. Copiar boas ideias e até melhora-las não é feio, o que é ruim é ficarmos deixando nossas ideologias atrapalhar questões que parecem óbvias e não resolvê-las.

Por: Nelson Chaves

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