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Projeção do PIB

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Nossa projeção do PIB não tem trazido boas notícias ultimamente, no início de janeiro a expectativa de crescimento era 2,53%, depois reduziu para 0,85% e agora se fala em até em retração e só não foi pior devido ao desempenho da exportação dos produtos agrícolas.

A demanda interna está também estagnada com limitado poder de atuação para transformar essa demanda em geração de PIB e renda, como assim?

Nossa estrutura produtiva, construída ao longo dos anos tem como característica principal a exportação de produtos primários, somos ainda menos indústrias, menos tecnologia quando comparado com outros países.

Projeção do PIB

Se a solução for pelo caminho de ativação do consumo internos há de se ver qual teria um efeito mais rápido, então vamos lá… Se a ativação do consumo interno pelo aumento da venda de bens duráveis (carros, motos, etc) nossas indústrias deveriam está preparadas para uma rápida produção e isso não é o que acontece.

O setor financeiro sim está pronto para financiar a compra desses bens com reduzidas parcelas uma vez que o prazo pode chegar até 10 anos. No entanto, as indústrias não poderão reagir rápido e como resolver? Bom, se a ativação do consumo interno for pelo lado dos bens duráveis e semi-duráveis por exemplo: calçados, bebidas, produtos de higiene, entre outros.

Enquanto esse setor com mais rápida reação fica ativado, seria o caso de investir nos segmentos de mais lenta reação (mas com grande poder multiplicador) como o caso das indústrias, construção civil, por exemplo. Construção civil, por exemplo cresce  historicamente 3 vezes mais que o PIB, mas anda sempre depois do PIB, nunca antes.

Checklist

Em outras palavras, na agenda econômica do Governo precisa ter no checklist como primeiro item o consumo de massa focado na classe baixa e média, nossa grande maioria. Uma das formas de ativar o segmento de bens não duráveis é exatamente através da reforma tributária, que está iniciando discussões para aprofundar logo depois da reforma da previdência.

Por: Nelson Chaves

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