O Governo está para anunciar a liberação da utilização do FGTS para estimular o consumo das famílias e impulsionar a economia. Diferente do Governo Teme, que liberou o dinheiro das contas inativas, a equipe econômica estuda também liberar o saque das contas ativas, isto é vinculada ao atual emprego do trabalhador e que está ainda recebendo depósitos decorrente do trabalho. A Expectativa é a liberação de R$ 42 bilhões de reais do FGTS. No Caso das contas do PIS/Pasep, é previsto que R$ 21 serão liberados.
No caso das contas ativas quem tem ate R$ 5.000 poderia pegar 35% do saldo e aqueles que tem até 10.000 reais poderia sacar 30%. Ainda falta definir o percentual para quem tem até 50.000.
Segundo a teoria economia de Keynes, pode-se estimular a economia injetando dinheiro e isso pode ser feito de diversas maneiras: Governo gastando mais, liberando poupanças como é o caso. A ideia com essa liberação seria injetar recursos direcionando-o para consumo, investimento produtivo, compra de bens, etc.
FGTS
Essas contas, no entanto, tiveram na sua criação uma premissa que seria uma poupança construída ao longo da vida profissional que seria utilizada na situação de perda de emprego. Com essa liberação essa premissa seria quebrada e haveria de ter outros instrumentos para resolver essa situação. Por outro lado, esse recurso (no caso o FGTS) estava sendo direcionado para operações de aquisição de imóveis (dentro de regras específica) e estímulo da aquisição de casas para a baixa renda, no caso do programa Minha Casa Minha Vida.
Medidas como estas precisam ser muito bem pensadas e considerar diferentes cenários antes de sua implementação, pois tiveram uma lógica quando da criação e vinham sendo utilizada de outra forma. Embora a utilização não seja do total do saldo, a pergunta que se faz é se essa é a melhor forma para utilizar esses R$ 42 bilhões. Dando ou não resultado no passado, uma lacuna se abre (desempregado e financiamento baixa renda) e abre espaço para novas discussões e implementações no futuro.
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