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Imóvel como garantia

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O Banco Central está facilitando o uso de imóvel como garantia para obter empréstimo para qualquer finalidade. Essa estratégia é uma forma de “azeitar” a economia que está andando meio de lado. A ideia do Banco Central é baratear o acesso a esse tipo de crédito no país estimulando o uso de imóveis quitados e com a documentação em dia.

Uma das restrições hoje é o custo para obter esse crédito, uma das iniciativas é diminuir esses custos, por exemplo: avaliação do imóvel, custas cartorárias, seguros, entre outros. No caso das custas de cartório, por exemplo, um dos estímulos seria diminuir a duplicidade de registro. Essa modalidade de crédito, por ter garantia real (de um imóvel) tem geralmente um prazo alto (240 meses) e uma taxa baixa (1,19% ao mês). Isso possibilita obter para investir num negócio ou saldar uma outra dívida de taxa maior, que é o que acontece na maioria das vezes hoje.

Imóvel como garantia

Nos países desenvolvidos, essa modalidade de empréstimo é bastante comum. Nos EUA foi tão utilizado que foi uma das razões que gerou a bolha, onde se obtinha um empréstimo para uma mesma garantia, várias vezes e com a desvalorização das garantias, tiveram duas vezes o problema. No caso do Brasil, além dos problemas dos custos iniciais levantados pelo Bacen, existe uma questão cultural que emperra alavancar este produto. O Brasileiro sente prazer em ser dono do imóvel, e nesse caso, enquanto durar o período do empréstimo o dono passa a ser o Credor, ou seja , o Banco.

Talvez por esta razão a maior parte dos casos que se interessam por estes produtos seja aqueles que o querem apenas para saldar um outro empréstimo de juros maior e não aquele que está bem financeira mente mas prefere usar o imóvel para outra finalidade que não é essa. Um outro fator cultural que atrapalha é é nós brasileiro somos menos consumistas que os americanos. Os americanos , não ligam tanto para a posse e gastam mais para viajar, comprar bens ao contrário de nós. Isso talvez seja explicado devido ao nosso histórico de instabilidade financeira que tivemos ao longo dos anos.

De qualquer forma, com a estabilização da economia, novas formas de pensar e agir começam a aflorar nas nossas mentes, que de forma repetida vira uma forma comum de pensar e quem sabe se transforma assim num traço cultural parecidos com os americanos, funcionando assim como um propulsor da economia, desejo do Banco Central com essas iniciativas.

Por: Nelson Chaves

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