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NOVAS TENDÊNCIAS DO MERCADO DE CRÉDITO NO BRASIL.

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Mercado de crédito imobiliário no Brasil.

Um recente estudo feito pelo Banco Central mostrou que o “spread” inicial contratado pelo cliente num produto do banco, ao longo do tempo, aumenta. Diz o estudo que o Banco atrai o cliente com um juros menor e depois sobe as taxas percentuais de outros empréstimos aumentando assim o ganho financeiro por cliente.

Como assim? Então, na primeira operação nada pode ser feita porque a taxa está no contrato e esse é “imexível”. No entanto, após o cliente está fidelizado nos próximos meses, outras operações de empréstimos serão solicitadas (1ª, 2ª e 3º empréstimo), e são exatamente nesses que o Banco aumenta seu “spread” total por cliente. Isso serve tanto para pessoa física como para pessoas jurídicas. No entanto, esse tipo de procedimento tende a diminuir.

Quando o open Banking tiver “azeitado” isso será resolvido porque os outros Bancos, em especial as Fintechs terão acesso às taxas dos demais Bancos. Com possibilidade da portabilidade (transferir a operação de um Banco para outro) poderá haver uma migração daquele empréstimo de taxa maior para outro banco com taxa menor.

Tem uma corrente mais conservadora deste assunto que diz que a primeira operação teve um custo adicional de captura do cliente que precisa ser considerado na possibilidade do cliente migrar para um outro Banco, tipo um pênalti, uma taxa de saída, para pagar os custos iniciais da primeira originação do cliente.

Possivelmente, muito breve, iremos ouvir falar de juros zero para as operações de crédito imobiliário. Vou explicar: considerando que o principal ganho por cliente do banco está nos produtos adicionais que o banco venderá após a primeira venda, o banco poderá até não cobrar nada no início apostando que depois o ganho virá, entendeu agora? Isso virá com os outros empréstimos adicionais do mesmo tipo e de outros produtos tais como conta corrente, tarifa de serviços, cartão de crédito, entre outros. Essa é uma tendência natural que em breve ouviremos falar pois já acontece nas operações de crédito imobiliário nas economias mais evoluídas.

No entanto, a tendência nunca vem sozinha. Dependendo de como vier o cadastro positivo, o mercado irá ficar ainda mais competitivo pois o cliente é que mandará no banco, vou explicar também; com o cadastro positivo o cliente será literalmente o proprietário das suas informações e ele que autorizará para qual banco poderá visualizar, isso vai fazer com que os banco se preocupem menos com a originação e mais com a manutenção, outra tendência que virá em breve. Assim sendo, uma operação de longo prazo, como é o caso de crédito imobiliário terá 30 anos onde muita coisa poderá acontecer ao longo do ciclo de vida do produto e o cliente finalmente terá mais poder de negociação.

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